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A raposa matreira

  • 8.ºC - Daniel Rodrigues
  • 7 de nov. de 2016
  • 1 min de leitura

Numas terras longínquas

Vivia uma raposa matreira,

Para ganhar o seu bom dinheiro

Fazia tudo à sua maneira:

Para ela enganar e roubar

Era algo que não conseguia evitar!

Até que chegou ao solarengo dia

Em que ela encarou o destino:

Ao ver um velho burro

Achou que ele tinha tino.

“-Então querido amigo

tem esta casa à venda?

Não se preocupe, não faço mal

Acredite no que digo:

Vender casas é comigo!”

O velho burro, inteligente,

percebeu o que lhe estavam a vender.

Com ela não se queria meter!

Ela não era de boa gente.

“- Desculpe, minha colega,

a si nada vendo.

Não acredito nas suas palavras

Nem na proposta que me está fazendo!”

“-Em mim pode acreditar,

não o quero enganar!”

(Vais aprender uma lição,

podes mesmo crer

que não roubas de mais nenhuma mão.)

“-Então venha, querida amiga,

não tem nada a temer.

Agora vou mostrar-lhe

o que tenho de melhor para oferecer.

A minha bela garagem

é algo especial,

não se vê folha nem ramagem,

tem uma beleza abismal!”

Então a raposa manhosa,

desempenhando bem o seu papel:

entrou na pequena garagem,

pensando em ganhar o seu farnel!

Assim que a raposa na garagem entrou,

o seu burro logo a fechou.

A raposa aprendeu a lição,

tornando-se aquele sítio

a sua própria prisão!!!


 
 
 

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